A VERDADE SOBRE O NATAL ( LEIA COM ATENÇÃO)
  • seg, 08/12/2014 - 14:32
  • Chegamos ao mês de dezembro e as dúvidas sobre a cultura do natal e seus símbolos vem à tona. O que um cristão deve e não deve fazer? É fato também que muitos não acreditam nessas coisas e acham que é tudo bobeira, o que vou descrever abaixo mas, pense com inteligência: o que uma árvore tem a ver com o nascimento de Jesus?
    Muitos símbolos que usamos hoje dentro das igrejas NÃO SÃO LIGADOS AO CRISTIANISMO. Vieram de uma mistura cultural e religiosa agregada à igreja a partir do século 4 e perduram até hoje, pois ninguém ousa pedir uma explicação plausível sobre cada um.
    Vou dar um exemplo: por que Jesus é simbolizado por um peixe? Onde, nas Sagradas Escrituras, vemos Ele mesmo se auto proclamando um peixe? Jesus disse ser a Videira Verdadeira (João 15:1), o Pão da Vida (João 6:35, 48), o Bom Pastor (João 10:11, 14), a Raiz de Davi e resplandecente estrela da manhã (Apocalipse 22:16). Em nenhum momento vemos Jesus associado a um peixe... então por que usarmos o peixe como símbolo do cristianismo? 
    Havia um deus persa, chamado Mitra (representado por uma cabeça de peixe), era extremamente adorado por soldados romanos, por ser um deus viril e brilhante. Seu culto, o mitraismo nasceu no século II, na época helenística, e acabou sendo difundido para o Império Romano. No século IV a prática do mitraismo, bem como de outras religiões pagãs, foi considerada ilegal pelo imperador Teodósio I, em 391. Com isso, para que os romanos continuassem a adorar o deus Mitra ocultamente, transformaram a figura desse deus persa, na figura de Jesus, e assim misturaram os ritos pagãos com os ritos cristãos/judaicos. Prova disso são os chapéus dos sacerdotes católicos, ainda hoje, terem o nome de “mitra”, ou “chapéu cabeça de peixe”. 
    A partir disso, uma série de cultos, símbolos e altares pagãos (contrários a Jesus Cristo, como único Deus) foram inseridos na cultura do cristianismo.
    CONSTANTINO**No início do século IV, a partir do ano 306 d.C., Constantino governou uma grande parte do império romano, sendo considerado um dos fundadores do império romano oriental. Era adepto da religião politeísta e se dizia protegido pelo deus Hércules. Com o passar dos anos, Constantino aderiu a religião do mitraismo, proclamando o deus Mitra com o título de “Sol Invictus”, ou “o deus sol”, mesmo título dado a primeira divindade pagã: Tamuz (veremos sobre ele, especificamente no natal).
    Em 27 de outubro de 312 d.C., Constantino estava prestes a lutar na batalha da Ponte Mílvio, quando sonhou com uma Cruz, e nela estava escrito “In Hoc Signo Vinces”, ou seja: Sob este símbolo vencerás. Na manhã do dia 28, antes da batalha, mandou que pintassem uma Cruz nos escudos dos soldados e conseguiu assim uma vitória tremenda sobre o inimigo.
    Com isso a conversão de Constantino ao cristianismo se tornou pública, tributando sua vitória à Jesus, porém não abandonou totalmente suas práticas pagãs até o ano 317, quando passou a adotar claramente lemas e símbolos cristãos em seu império.
    A Enciclopédia Católica afirma que Constantino favoreceu o cristianismo e o paganismo, de igual forma, em seu império. A Enciclopédia Hídria afirma que Constantino nunca se converteu, pois um dia antes da sua morte, oferecera sacrifício a Zeus e continuou usando o título pagão de “Pontífice Máximo”. Constantino nunca foi batizado, pois acreditava que o batismo apagaria legalmente todos os seus pecados e, como imperador, tinha muitas possibilidades de pecar, portanto não queria desperdiçar a eficácia do perdão, antes que chegasse o fim da sua vida.
    Como o cristianismo havia se tornado a religião pessoal do imperador, criou um desconforto aos políticos do império, de maioria pagã, educados no oriente. Como o paganismo tinha muita força política, só foi erradicada como religião no império por Teodósio I, no ano de 395 d.C.
    Constantino influenciou, em grande parte, a inclusão de cultos e ritos pagãos ao cristianismo. Um deles foi o estabelecimento do DOMINGO, como dia de descanso, no ano de 321, no Édito de Constantino. Por ele se proclamar Sumo Sacerdote Cristão, tinha o poder para alterar o calendário e as festas religiosas, dos dias fastos e nefastos (o trabalho sendo proibido durante estes últimos). O domingo foi escolhido como dia de repouso, não somente por causa da tradição judaico-cristã do sábado, mas por ser o dia do Sol Invicto, o “deus sol”. Por esta razão, no inglês, é chamado de “Sunday”, ou “Dia do Sol”.
    A cultura do cristianismo cresceu com bases culturais misturadas ao paganismo. Por esta razão devemos cuidar muito com o que fazemos, nos dias de hoje. Muitas coisas são reflexo do paganismo que está disfarçado de cristianismo.
    É o que eu ensino no DVD “Desvendando o Satanismo 2” (que você pode assistir gratuitamente em http://www.carloribas.com.br/ds2) sobre a páscoa, festas de aniversário, natal etc. Não precisamos ser historiadores ou teólogos, apenas inteligentes: o que tem a ver um pinheiro decorado com o dia do nascimento de Jesus Cristo?
    ÁRVORE DE NATAL ( LEIA COM ATENÇÃO ) **Houve um homem na Bíblia, chamado Ninrode. Ele foi um grande caçador e conquistador de terras. Ninrode era casado com sua mãe, Semíramis. Semíramis era uma sacerdotisa pagã do culto a Yule, a deusa representada por um pinheiro. 
    Ninrode engravidou a própria mãe/esposa e, depois disso, foi brutalmente assassinado. Semíramis clamou à deusa Yule e esta lhe concedeu um sonho, onde o espírito de Ninrode encarnava no menino que estava em seu ventre, que deveria ser chamado de Tamuz.
    A visão consistia em um pinheiro morto, caído ao chão, e dele um pinheiro novo e vivo, brotando. As pessoas decoravam este pinheirinho com cerejas vermelhas, que era a fruta preferida de Ninrode. Embaixo dele, as pessoas depositavam oferendas e chamavam Tamuz de “Sol Invicto” ou, o “deus sol”. Tamuz nasceu no dia relativo a 25 de dezembro, do nosso calendário gregoriano, em uma festa chamada Brumália, em honra ao deus Baco, também chamada anteriormente de festa ao deus Saturno, ou “Saturnália”, no início do inverno, do hemisfério norte (verão, para nós).
    Assim nasceu a tradição de fazer a “Árvore de Natal”, que na verdade, nada mais é do que um ritual pagão em honra ao “deus sol” (Sol Invicto) Tamuz, em uma comemoração chamada Brumália. 
    A festa da Brumália foi absorvida pelo cristianismo, como a festa do Natal, adquirindo todos os símbolos, como as velas, a árvore, as guirlandas etc.
    O PAPAI NOEL ( LEIA COM ATENÇÃO )**A Coca Cola, lançada em 1886, em Atlanta, EUA, precisava de uma figura publicitária que atraísse as crianças. Com isso, os publicitários pegaram a história de Claus, um homem que adorava a deusa Yule (21 de dezembro é o dia da festa de honra a essa deusa pagã) e, por ter habilidades manuais, fazia brinquedos e colocava em frente as portas das casas onde havia uma família que também adorava a deusa. 
    Para que se identificassem qual casa tinha uma família de pagãos, adoradores da deusa Yule, eram fixados na porta um arco de ramos de pinheiro, decorados com bolinhas vermelhas, simbolizando as cerejas. A isso se chamou guirlanda e é a identificação para o mundo espiritual que ali, naquela casa, existem pagãos que aceitam a adoração a Yule.
    A coca cola usou essa história e transformou Claus em “Santa Claus” (nome do Papai Noel em inglês), colocando nele uma roupa vermelha, aludindo ao rótulo da garrafa do refrigerante.
    Esses símbolos entraram em nossa cultura sem o menor ensino por parte dos padres, pastores, teólogos. As famílias levantam altares pagãos sem, ao menos, saber o que estão fazendo.
    Alguém me perguntou em um dos seminários que ministro, se ao fazer um altar pagão SEM ACREDITAR NISSO TUDO, há uma maldição da mesma forma sobre a vida da pessoa? O fato de acreditarmos ou não, não altera a ação espiritual. É como colocarmos uma roupa em nossa filha, ao viajar para o exterior, e descobrir que essa roupa é exatamente a mesma que as prostitutas usam naquele país. Mesmo sabendo que nossa filha não é uma prostituta, e também não morando naquele país e não acreditando nessas identificações sociais, certamente trocaremos a roupa dela, para evitar que alguém venha a querer abusar dela.
    É assim no mundo espiritual. Mesmo não crendo, a identificação, o altar, os símbolos estão ali, montados e ATRAINDO todos os demônios relativos àquela festividade pagã.
    O que diz a Palavra de Deus em Deuteronômio 18:9? “Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, dá a vocês, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam”. O fato de “todo mundo fazer” não nos dá parâmetros para fazer também. Precisamos ser sábios em relação a isso.
    JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO ( LEIA COM ATENÇÃO )**Para que você possa saber, segundo a Bíblia, que Jesus Cristo nasceu em setembro, vamos aos fatos:
    Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).
    Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).
    Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
    • Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias; 1Cr 24:1-19 (24 x 15 dias = 360 dias = 1 ano)
    • O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
    • O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.
    Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").
    COMO COMEMORAR O NATAL ENTÃO?**Essa é a questão mais importante: comemorar o natal ou não?**Embora haja pessoas que dizem que não devemos comemorar, eu acredito que devemos sim. Por razões lógicas: comemorar o Natal (Nascimento de Jesus Cristo) não envolvendo os símbolos pagãos é um ato de gratidão a Deus, por ter enviado o Emanuel, para nos salvar.
    Devemos comemorar no dia 25 de dezembro ou não? Se a Bíblia tivesse deixado descrito o dia exato do nascimento, então não deveríamos comemorar em 25 de dezembro. Como não há uma descrição de data, mas de fato, podemos continuar comemorando tranquilamente nesta data, sem que haja problemas. O importante para nós não é o dia, mas o fato Dele ter nascido como carne e habitado entre nós.
    Nós comemoramos o natal com alegria, fazemos um culto natalino, de ação de graças ao Senhor. Lembramos da vida e Obra do nosso Senhor Jesus Cristo. Lemos os textos sobre a anunciação e o nascimento. É um período ótimo para exercer o perdão, a reconciliação e o evangelismo.
    OBS: Só não usamos a árvore de natal, a guirlanda, o Papai Noel e outros símbolos.**Espero ter ajudado os irmãos que sempre me procuram nesta época, com algumas informações. Deus os abençoe.
    Pastor Carlo Ribas

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